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Exclusivo

“Sou sacana, adoro brincar”
Tadeu Palrinhas - estudante de Jornalismo


Uma das maiores dubladoras do Brasil, Marisa Leal concedeu uma entrevista exclusiva ao Blog Desburocratizando. Ela nos contou como foi difícil o início em sua carreira de dubladora, como é gratificante o reconhecimento das pessoas nas ruas, onde é reconhecida meramente pela sua voz. Falou também de como foi sensacional dublar Baby da Família Dinossauro “Quando eu fiz o teste, eu fiz brincando, aí vi que o pessoal da técnica tinha gostado e continuei assim, e deu esse sucesso todo.” Confira, abaixo, toda a entrevista exclusiva.



1. Quando que você iniciou a carreira de dubladora? E qual foi a sua primeira interpretação?

Comecei em 80 na dublagem da Ilha da Fantasia, onde o meu personagem não tinha nem nome, e eu falava uma única frase, mas é assim que a gente começa, fazendo vozerio, personagens pequenos e vai crescendo aos poucos.


2. Você é formada em direito, porque preferiu ser dubladora ao exercer sua profissão?

Porque quando eu fiz a faculdade de direito eu já estava dublando. Eu comecei fazendo comunicação social, e lá dentro conheci um amigo que fazia dublagem, ele me mandou um convite perguntando se eu queria fazer um curso na Tele Cine de dublagem, eu aceitei, fui fazer e gostei.


3. Qual personagem que mais te marcou?

Com certeza o que mais me marcou foi o personagem Baby, da Família Dinossauro, teve a Ariel da Pequena Sereia que foi muito gratificante de fazer, mas o Baby foi realmente marcante. Nós entrávamos no estúdio e era uma brincadeira só.


4. Como foi dublar Baby, da Família Dinossauro?

Foi bem legal. No início eu não fazia fé que esse personagem teria todo esse sucesso. Quando eu fiz o teste, eu fiz brincando, aí vi que o pessoal da técnica tinha gostado e continuei assim, e deu esse sucesso todo.




5. Você já teve a voz de alguns de seus personagens reconhecidos na rua? Como foi?

Várias vezes. Eu estava em uma loja e perguntei algumas coisas ao vendedor e reparei q tinha uma pessoa me olhando esquisito e veio até a mim e perguntou se eu fazia dublagem, geralmente é assim, muitas pessoas nos reconhecem pela voz.


6. Em sua galeria de personagens constam nomes de desenhos animados, filmes e novelas, em qual dessas áreas você mais se caracteriza? E Por quê?

A área do desenho animado, principalmente a do Baby, pois eu sou muito sacana, adoro brincar. Está dentro de um estúdio, o personagem é de comédia, pode contar que vem uma sacanagem, uma brincadeira.


7. Quais os seus próximos projetos?

Tenho alguns convites na área de teatro. Estou com uma peça de teatro para fazer, só está dependendo da produção, e tem mais duas peças, sendo um musical, mas é segredo.

8. Que mensagem você deixa para quem quer ser um dublador?

Está cada vez mais difícil entrar nesse ramo. Quem está há muito tempo no mercado está com dificuldades para se manter, imagina quem quer entrar, encontra mais dificuldades ainda.

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Utilidade Pública

Comunicação com os índios


O governo federal vai inaugurar um novo sistema de comunicação com os índios: serão instalados 80 rádios em comunidades que não há sinal de celular nem de linhas fixas.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) comprou 80 rádios para formar uma rede de comunicação entre Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Porto Velho (RO), as aldeias e os pólos-base. Desse total, 55 são rádios com placas solares, para a instalação em aldeias sem energia elétrica. Anteriormente, a comunicação era feita somente pessoalmente, em alguns casos, poderia levar dias. Os investimentos na compra e instalação dos 80 equipamentos totalizam R$ 466 mil.

Esses são programados para operar exclusivamente em frequência HF, a mesma usada nas ondas de rádio para radiodifusão, como também para comunicações com aviões, embarcações, serviços militares, etc. Devido à característica do comprimento de onda, as transmissões podem se propagar até grandes distâncias.

Para o secretário Especial de Saúde Indígena, Antônio Alves de Souza, a ação é estratégica na reestruturação do subsistema de atenção a saúde indígena, facilitando o trabalho dos profissionais de saúde. “Se colocarmos uma equipe de saúde para atuar, sem uma estrutura de comunicação, ela já começa deficiente. Por isso a importância de ações como a compra desses rádios”.

O DSEI Porto Velho atende uma população indígena de 10.079 habitantes. Quarenta e duas aldeias do distrito têm acesso somente por via fluvial. O deslocamento para essas comunidades dura, em média, 10 horas. De acordo com a chefe do DSEI de Porto Velho, Lindalva Coutinho de Queiroz, a medida agilizará o atendimento nas aldeias quando, por exemplo, um índio precisa de um atendimento de emergência, ou quando acontece um imprevisto, como um carro que atola . “A medida reforça a importância dos rádios na comunicação, para nos ajudar na logística desses atendimentos em que o tempo é fundamental”, destacou.

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Espiritualidade

Quaresma e Campanha da fraternidade
Pe. Cleneu Magri

Quaresma é tempo de escuta da Palavra, de oração, de jejum e da prática da caridade como caminho de conversão, tendo como horizonte a celebração do Mistério Pascal de nosso Senhor Jesus Cristo. E somos convidados a aproveitar esse tempo de graça, valorizando os canais pelos quais esta se comunica: a oração, a participação nos sacramentos da penitência e da eucaristia, as práticas devocionais deste período, de modo especial a Via Sacra e o Santo Rosário. No mundo em que vivemos, somos diariamente interpelados por tantos rostos sofredores, que clamam por nossa solidariedade. A Igreja samaritana não pode passar adiante, na presença de tantos irmãos e irmãs que dela esperam acolhida fraterna, ombro amigo, mãos generosas, que os ajude em sua caminhada para o Pai. A Campanha da Fraternidade é um excelente auxílio para bem vivermos a Quaresma. Iniciando na Quarta-feira de Cinzas, desenvolvendo-se durante todo o período de Quaresma. Ao contrário do que se pensa ela prolonga-se por todo o ano. Com sua metodologia característica do Ver – Julgar – Agir, baseada, a cada ano, num Tema e num Lema, a Campanha da Fraternidade nos oferece uma ótima oportunidade para superarmos qualquer dicotomia entre fé e vida. Este ano, a CNBB propõe que todas as pessoas de boa vontade olhem para a natureza e percebam como as mãos humanas estão contribuindo para o fenômeno do aquecimento global e as mudanças climáticas, com sérias ameaças para a vida em geral, e a vida humana em especial, sobretudo a dos mais pobres e vulneráveis. É nesse contexto que a CNBB propõe para 2011, a Campanha da Fraternidade com o tema “Fraternidade e a vida no planeta”, e como lema “A criação geme em dores de parto (Rm 8,22)”. A CNBB nos convida a uma reflexão profunda sobre as transformações que nosso planeta vem sofrendo, principalmente no que se refere ao clima. Existe um pensamento que diz mais ou menos assim: “Deus perdoa sempre, o homem de vez em quando e a natureza nunca”. Estamos vivenciando nos últimos anos a fúria da natureza provocada pela ação inconseqüente do ser humano. A devastação da natureza, o aumento da poluição, a exploração dos recursos naturais, tudo isso causa um impacto terrível no meio ambiente e a resposta da natureza é rápida e assustadora. Basta ver os noticiários para presenciarmos as tragédias que acontecem por toda parte. Na medida em que cada cristão ou cristã for capaz de vivenciar seriamente o próprio batismo, sua conversão diária não será mais mera questão de retórica, mas será uma dimensão permanente em sua vida. Que o Senhor da Vida nos abençoe a todos em nossa caminhada quaresmal, e mais ainda, em nossa marcha diuturna, na direção do Reino que nos foi preparado antes da fundação do mundo (cf. Ef 1). Associados à morte de Cristo pelo Batismo, nós o seremos, também, na sua ressurreição. Desta forma, a Campanha da Fraternidade é maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor. E Deus será tudo em todos. (Fonte: www.cnbb.org.br).

Oração da Campanha da Fraternidade 2011

Senhor Deus, nosso Pai e Criador.
A beleza do universo revela a vossa grandeza,
A sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas,
E o eterno amor que tendes por todos nós.
Pecadores que somos, não respeitamos a vossa obra,
E o que era para ser garantia da vida está se tornando ameaça.
A beleza está sendo mudada em devastação,
E a morte mostra a sua presença no nosso planeta.
Que nesta quaresma nos convertamos
E vejamos que a criação geme em dores de parto,
Para que possa renascer segundo o vosso plano de amor,
Por meio da nossa mudança de mentalidade e de atitudes.
E, assim, como Maria, que meditava a vossa Palavra e a fazia vida,
Também nós, movidos pelos princípios do Evangelho,
Possamos celebrar na Páscoa do vosso Filho, nosso Senhor,
O ressurgimento do vosso projeto para todo o mundo. Amém.

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Utilidade Pública

Rótulo de óleo conterá informação sobre reciclagem


Uma proposta de lei assinada pela deputada Cidinha Campos e pelo presidente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, Paulo Melo, decretaram que os rótulos de embalagens de óleo de cozinha informem sobre seu correto descarte após o uso. Vale lembrar que as empresas de óleo não serão obrigadas a tal medida.

É sempre válido lembrar os perigos que o óleo de cozinha pode ocasionar ao meio ambiente. Quando jogado diretamente na rede de esgoto, pode-se prejudicar o solo, a água e o ar. Dados apontam que um litro de óleo seja suficiente para contaminar um milhão de litros de água. E, no entanto, estima-se que sejam despejados aos esgotos cerca de 200 milhões de litros de óleo por ano.

A solução para evitar esses danos é reciclagem. Com este óleo é possível fazer produção de resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais e até biodiesel. Tudo o que você precisa fazer é armazenar a sobra de fritura em uma garrafa pet e entregar em um posto de coleta. Se você é morador do Rio de Janeiro, entre no site www.disqueoleo.com.br e saiba maiores informações.

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Utilidade Pública

Hospitais serão proibidos de cobrar por uso de TV e geladeira


Está nas mãos do governador Sérgio Cabral, para sanção ou veto, um projeto do ex-deputado Armando José, sobre a proibição da cobrança por parte dos hospitais do uso de TV e geladeira.

Se aprovada a lei 2.286/09, hospitais e clínicas de todo o Estado terão que se reorganizar ou estarão passíveis de multas no valor de mil Ufirs. . “Quarto particular e suíte já inclui benefícios especiais, e, paga-se pelos mesmos, quer seja no aspecto particular ou por plano de saúde”, alega o autor.

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Utilidade Pública

Uma simples folha de árvore pode ser um golpe de assalto de carro


Assim como na edição anterior do Blog Desburocratizando, segue mais um alerta de roubo de carros. Os assaltantes, simplesmente, colocam uma folha de árvore em seu pára-brisa ou no vidro traseiro.

A ação é rápida e simples. O motorista ao entrar no veículo, coloca sua bolsa ou pasta no banco ao lado ou traseiro. Liga o carro e arruma os vidros. Nesse ínterim, repare que há uma folha no vidro que atrapalha sua visão. Ao sair para retirar tal folha, deixa o carro ligado. É a oportunidade do bandido de render o motorista e levar o veículo.

A polícia sugere que nessas situações o motorista não saia do carro. O correto é parar o veículo em um local mais seguro e retirar a tal folha.

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Exclusivo

“O grupo Casseta & Planeta continua firme e forte”


Beto Silva é um dos membros fundadores do grupo humorístico Casseta & Planeta que ficou no ar por dezoito anos no horário nobre da TV Globo. Em uma entrevista exclusiva ao Blog Desburocratizando, ele falou sobre sua carreira, seus livros lançados, sobre a saída do ar do programa e dos novos projetos para 2011. “Achamos que depois de tanto tempo na grade, era preciso reformular e para isso precisamos de um tempo fora do ar. Conversamos com a diretoria da Globo e combinamos de dar essa parada para repensar o programa. Então podemos dizer que o que acabou foi o programa Casseta & Planeta Urgente, o grupo Casseta & Planeta continua firme e forte!”, disse.



1. A pergunta que todos os fãs querem saber: qual o motivo do término do programa Casseta & Planeta?

Nós queríamos um tempo para poder repensar o programa, radicalizar nas mudanças e isso não era possível com o programa no ar. Nós seis somos redatores e atores do programa. Nossa semana de trabalho é dividida em duas partes, dois dias de gravação e três dias de redação. Não sobra tempo para uma análise mais profunda. Achamos que depois de tanto tempo na grade, era preciso reformular e para isso precisamos de um tempo fora do ar. Conversamos com a diretoria da Globo e combinamos de dar essa parada para repensar o programa. Então podemos dizer que o que acabou foi o programa Casseta & Planeta Urgente, o grupo Casseta & Planeta continua firme e forte!


2. Após 18 anos no ar mantendo boa audiência, você acha que pode ter ocorrido desgaste entre os integrantes e da fórmula do programa?

Houve sim um desgaste da fórmula, por isso queremos repensar o programa. Quanto aos integrantes estamos todos unidos e coesos, mas sem viadagem!

3. Seu colega de programa, Helio de la Peña, declarou que um novo programa será feito para estrear no segundo semestre de 2011. Vocês já têm alguma idéia montada? Pode antecipar o formato deste novo programa?

A idéia é mesmo a de fazer um novo programa, que gostaríamos de estrear no segundo semestre de 2011. Já conversamos um pouco sobre o que seria esse novo programa, mas nada ainda muito organizado, pois tínhamos vários programas para escrever e colocar no ar até dezembro desse ano. Agora estamos de férias e a partir de março, vamos nos reunir de novo para conversar sobre o novo programa.


4. De tantos personagens criados, quais os que mais te marcou?

Foram vários personagens. A nossa maquiadora costuma fotografar todos os personagens que fazemos e descobrimos através dessas fotos que os personagens já estão na casa das centenas. Até coloquei algumas fotos de personagens no fundo de tela do meu twitter (@betosilva). Gosto muito da Acarajette Lovve, do delegado do Fucker & Sucker, do Magaiver e dos personagens das paródias das novelas. Nesse ano de 2010 curti muito fazer o Frod e, principalmente, a Gemma, aaaaiiiiiiiii!


5. Em seu blog, você escreveu que adora ler livros e citou os melhores deste ano. Um deles, é a biografia do Bussunda, escrita pelo Guilherme Fiúza, um dos integrantes do Casseta, falecido em 2006. Como era a relação do grupo com o Bussunda e o que mudou com a ausência dele?


O livro do Fiuza é muito bom e nos tocou profundamente, Bussunda era uma figura espetacular. Era querido e admirado por todos os integrantes e, no meu caso particular, era um amigo de todos os momentos (menos nos jogos do Flamengo, quando eu, tricolor, não queria papo com ele). A gente viajava e passava muitos fins de semana juntos. Foi uma perda muito difícil. As mudanças com a ausência dele foram muitas, desde a redação até as suas atuações maravilhosas. Mas nada faz mais falta do que a sua doce presença ao nosso lado.


6. Falando especificamente sobre seus projetos, você tem uma vertente literária. São dois livros lançados: ‘Júlio Sumiu’ (2005) e ‘Uma Piada pode Salva sua Vida’ (2008). O primeiro é um thriller policial. Podemos esperá-lo como a grande bilheteria do cinema nacional em 2011?

Julio Sumiu não vai ser a grande bilheteria de 2011 porque deve ser filmado no início de 2012 para ser lançado no final de 2012/ início de 2013. Portanto espero que seja a grande bilheteria de 2012 ou 2013! O roteiro já está sendo escrito e breve teremos novidades sobre o filme.

7. Já ‘Uma Piada pode Salvar sua Vida’ pode ser encarado como um livro de auto-ajuda? Qual o maior ensinamento que ele nos traz?

Uma piada pode salvar a sua vida ensina que você pode resolver todos os seus problemas recorrendo a piada certa na hora certa. É uma sátira aos livros de auto-ajuda, mas se alguém quiser usar esse conceito para a sua vida particular eu não me oponho e não cobro os direitos, mas também não aceito reclamações!


8. Quais os projetos para 2011?

Estou lançando um novo livro em 2011. É outro romance cujo título é "Cinco contra um". O lançamento vai ser em março. Se passa no primeiro governo do Lula e conta a história de um sujeito que perde tudo que tem, depois que sua mulher vai trabalhar no governo em Brasília. Como todos os meus trabalhos, é um livro engraçado, desta vez flertando um pouco com a política. Mas o meu principal projeto em 2011 é o novo programa do grupo Casseta & Planeta! Aguardem!

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Utilidade Pública

Roubos de carros


Bandidos não se cansam de inventar roubos diferentes. A mais nova é a seguinte. Você e seus amigou ou parentes estão em um bar ou restaurante, por exemplo. Os bandidos que te viram chegar chegam à sua mesa e perguntam se o carro com tal placa te pertence. A alegação deles é que seu carro está mal estacionado dificultando a manobra de outros veículos.

De forma bem solícita, você vai ao seu carro para resolver o problema. Nesse momento, os bandidos anunciam o assalto levando seu veículo e seus pertences.

Em breve, estarei publicando outros tipos comuns de assaltos de carros.

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Exclusivo

Você deixaria seu animal sozinho em uma casa com risco de deslizamento?


Quem mora no Rio de Janeiro sabe o que estou escrevendo: tem feito muito calor na cidade. A alcunha de ‘Rio 40º’ é perfeita. Um fator preocupante é que quando está calor, ninguém pensar, inclusive as autoridades, que sempre está por vir fortes chuvas. Pelo contrário, o que se escuta nas ruas são pessoas pedindo por chuva para amenizar a temperatura.

Basta lembrar que a região Serrana do Estado foi castigada no início do ano. E as autoridades tiveram a audácia de afirmar que tal chuva não era prevista. Uma nova forte chuva causará um novo estrago, talvez não tão abrangente. Mas quando se fala em vidas, não se pode quantificar.


Uma das iniciativas do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, foi instalar uma sirene no morro do Borel (Tijuca), uma das áreas consideradas de risco. O instrumento será divulgado em mais 60 lugares ainda não divulgados. A idéia é alertar a comunidade para riscos de deslizamentos.

O que chama a atenção é o panfleto que foi feito pela prefeitura com conselhos em casos do toque da sirene. Esses são os procedimentos de evacuação:

- Mantenha a calma.

- Reúna sua família, pegue seus documentos e remédios necessários. Desligue a chave geral de luz e feche o gás.

- Dirija-se de forma ordenada para o ponto de apoio predeterminado.

- Não leve animais domésticos. Deixe-os em casa com água e comida.

- Aguarde orientação para retorno à sua casa.

De todos os pontos, um chama a atenção. Como não levar seu animal de estimação? Se a casa pode ruir, por que deixar o animal no local? E qual a diferença de deixar água e comida se a casa desabar? Parece que a prefeitura desconhece o zelo que o ser humano tem, ou pelo menos deveria ter, com seu animal de estimação. Sorte que há pessoas (como a atriz Lucia Veríssimo e a cantora Rita Lee) e associações engajadas (PEA, AMA BICHOS) na luta pela vida dos animais.

A grande questão é: você que tem um animal em casa, seja cachorro, gato ou passarinho, o deixaria em sua casa com o risco de deslizamento?

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Literatura

Livro Jerusalém colonial: judeus portugueses no Brasil holandês (Ed. Civilização Brasileira)


O livro de Ronaldo Vainfas, apresenta um estudo detalhado da história dos judeus portugueses no Brasil. O renomado historiador se valeu de fontes pouco conhecidas e documentos já estudados para relatar a formação dessa comunidade no nordeste colonial sob o governo holandês, e foi além ao mostrar as metamorfoses identitárias deste povo que viveu a diáspora dentro da diáspora.

O olhar geral e antropológico de Vainfas revela a dinâmica das redes comerciais sefarditas no capitalismo comercial do século XVII e os êxitos e fracassos destes cristãos-novos que se reconverteram ao judaísmo. Jerusalém Colonial inova ao mostrar como esta mudança teve que se adaptar às nuances do clima tropical e ao ambiente religioso inusitado provocado pelo convívio entre o protestantes e católicos. A tolerância religiosa incentivada por Maurício de Nassau propiciou a formação da primeira sinagoga da América, um espaço de disputa e tensões em Pernambuco.

As primeiras levas de imigrantes chegaram entre 1635 e 1637. Poucos anos depois, a Inquisição começa a agir e assim tem início a insurreição, que culmina com a expulsão dos holandeses em 1654. Neste curto espaço de tempo, os judeus que se instalaram no Brasil conheceram a resistência dos calvinistas e a complacência ambígua dos católicos. Recife, por certo tempo, foi a única cidade do mundo que reunia pessoas das três crenças (judeus sefarditas, católicos e calvinistas) em um único ambiente de tolerância religiosa. A prosperidade econômica incentivada pelo governante holandês permitiu que o grupo exercesse ao máximo a especial competência para o comércio e refundasse as bases da religião renegada no mundo ibérico.

Deve-se afirmar que não há registros de tamanha liberdade religiosa alcançada pelos judeus como no Brasil holandês, em especial durante o governo de Maurício de Nassau. Eles tinham o apoio dos holandeses do governo colonial ou representantes da Companhia das Índias Ocidentais (WIC) porque eram os intermediários por excelência dos negócios coloniais. A obra ainda retrata os rituais dos judeus que aqui estavam assim como suas relações com os cristãos.

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Editorial

Amigos,

É com grande satisfação que anuncio que a partir de março teremos a estréia da coluna semanal do Futebol Pontual. O anúncio foi feito pelo próprio nesta semana pelo Twitter.

Quem puder acompanhar o trabalho do Futebol Pontual basta adiciona-lo pelo Twitter @futebol_pontual.

Essa não é a única novidade. Há um estudante de jornalismo, Tadeu Palrinhas, que faz parte de nossa equipe. Sua primeira matéria será publicada na próxima semana.

Nesta última semana recebi, via Twitter, quatro contatos de novos artistas. Sendo assim, estaremos criando uma seção para divulgar esse material. Quem conhecer ou quiser indicar bandas ou cantores para esta seção, basta entrar em contar com o blog.

Deixarei aqui, uma vez mais, as formas de comunicação com o Blog Desburocratizando:

E-mail: govitor@yahoo.com.br

Twitter: @vitorgagliardo

Facebook: http://www.facebook.com/#!/profile.php?id=100001056936507

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Exclusivo

Técnica + Garra = Fernando Meligeni


Ele nasceu na Argentina e veio para o Brasil com apenas quatro anos de idade. Rivalidades à parte, Fernando Meligeni marcou seu nome na história do tênis brasileiro. O Fininho, como é conhecido, sempre demonstrou além de grande técnica, raça e garra para vencer seus jogos. E esse amor pelo esporte ele teve desde criança. “Eu comecei a jogar pequeno e tive muita sorte de ter o Nunes como meu primeiro treinador. Ele me ensinou a respeitar o esporte e a jogar com amor”, disse.



1. Você, Jaime Oncins e Gustavo Kuerten foram os grandes nomes do tênis brasileiro nos últimos anos. Quem você destaca no atual cenário nacional?

Hoje, o Bellucci é o tenista mais importante do momento, Ele vem conseguindo bons resultados.

2. Como você define a estrutura de nosso país para o tênis?

Ainda não podemos dizer que temos uma estrutura. Temos mais uma ajuda aos jogadores. A estrutura é a mesma de anos atrás.

3. Uma de suas maiores características sempre foi a entrega nos jogos, a vontade de vencer e o prazer de estar em quadra. Quando surgiu este interesse pelo tênis?

Eu comecei a jogar pequeno e tive muita sorte de ter o Nunes como meu primeiro treinador. Ele me ensinou a respeitar o esporte e a jogar com amor.

4. Você em entrevistas e em seu blog já citou diversas vezes a importância de Maria Esther Bueno para o esporte, não só brasileiro, mas mundial. Você acredita que o Brasil não preserva seus ídolos?

Acho que o ídolo tem que aparecer e dar as caras. É normal novas caras aparecerem e as pessoas esquecerem os antigos. Por isso, o ídolo tem que estar presente. A Maria não é diferente. Ela ficou sumida por muito tempo. Agora vem aparecendo mais.

5. Federer ou Nadal?

Federer como tenista, mas eu gosto mais de ver o Nadal jogar.

6. Qual o seu jogo mais memorável?

O mais importante foi contra o Rios no no Pan. Agora, o melhor, com certeza, foi a vitória contra o Sampras, em Roma, em 99.

7. Conte um pouco mais sobre seus atuais projetos.

Venho fazendo festivais de tênis pelo Brasil. Faço em média 35 eventos de tênis por ano. São jogos de exibição, clínicas de tênis, palestras e outras coisas para divulgar mais o esporte. Meu blog também me absorve um bom tempo por dia. Meu livro é outro lindo projeto.

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Utilidade Pública

13ª salário: a salvação ou a enganação?


Provavelmente você já ouviu a frase de seus pais, amigos, parentes ou até desconhecidos: ‘não vejo a hora de chegar o final do ano. Com o 13º dá para passar melhor o Natal e aliviar um pouco as dívidas’.

Embora ajude, de fato, muitas pessoas, será que o 13º é uma salvação ou apenas uma enganação como propõe o título deste texto.

Antes uma pequena introdução. Está disposto no sétimo artigo (inciso IV) da Constituição que o salário mínimo (assim como o 13º) é um direito dos trabalhadores urbanos e rurais e:

IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

Daí já se constata o primeiro erro, pois o salário mínimo não proporciona o que é dito no texto constitucional. Mas essa já é uma outra discussão que envolve elementos econômicos. Voltando ao tema principal, consta no inciso VIII o 13º.

VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

Indo direto ao ponto, comprova-se que embora ajude muitos brasileiros, o 13º é apenas uma farsa comprovada matematicamente. Basta fazer uma simples comparação com o salário inglês. Vejamos só:

Imagine que seu salário seja de R$ 700,00 por mês. Multiplicando este valor por 12 meses, teremos um salário anual de R$ 8.400,00. Com a inclusão do 13º, teremos um total de R$ 9.100,00.

Veja agora essa mesma conta por outro prisma. No governo inglês paga-se por semana. Sendo assim, pega-se outro erro, pois temos meses com quatro e outros com cinco semanas. Para facilitar as contas, sabemos que um ano possui 52 semanas.

Utilizando-se o mesmo salário, R$ 700,00, temos que em um mês com quatro semanas, o trabalhador irá receber o total de R$ 175,00 semanal. Como já descrito acima, se o ano tem 52 semanas, basta fazer uma simples conta de multiplicação: R$ 175,00 x 52 semanas. O valor encontrado será de R$ 9.100,00.

Ou seja, o mesmo valor que o brasileiro recebe com o 13º. A explicação é que patrão não lhe paga todos os dias trabalhados, pois há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas.