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Exclusivo

Entrevista com Rafinha Bastos
Vitor Orlando Gagliardo - jornalista
govitor@yahoo.com.br

Ele é um dos humoristas mais populares de sua geração e apresenta os programas CQC e A Liga na Band. Em uma entrevista exclusiva ao Blog Desburocratizando, Rafinha Bastos falou um pouco sobre sua carreira sem perder o humor. “É como comparar chocolate com lasanha”, falando sobre seus programas.

1. Qual o limite entre o humor e a falta de educação?

Eu não acho que deva haver qualquer limitação para a comédia. Inevitavelmente alguém sai ofendido com uma piada. Temer esta resposta negativa é o fim de um comediante.

2. Seus vídeos são muito acessados no youtube; possui mais de um milhão de seguidores no twitter. Como é a sua relação com a internet?

Uma relação de proximidade total, desde quando criei meu primeiro site ainda em 1998, a Página do Rafinha. A web é uma ferramenta

3. O que você prefere: o CQC ou A Liga?

São duas coisas completamente diferentes. É como comparar chocolate com lasanha.

4. Por que o CQC incomoda tanto?

Porque brinca com assuntos e pessoas que não estão acostumados a brincar. Através destas brincadeiras, o programa toca em

5. No seu site, há a informação que você diminuiu as apresentações do espetáculo ‘Arte do Insulto’ e que pretende aposenta-lo. Já está criando um novo show?

Sim. Na verdade eu tenho criado muito material novo, mas não sei se isso se tornará um novo show. Não aguento mais fazer as piadas da Arte do Insulto que escrevi ainda entre 2003 e 2006. Minha diversão, mais do que fazer shows, é criar textos novos sempre.

6. O que fazer quando uma piada não gerou risos?

Vou para a próxima. Não dá pra perder tempo se lamentando.

7. Existe algum tema que você não faça piada?

Não... nenhum.

8. Com toda sua experiência, qual foi o momento mais marcante e o pior pelo qual já passou?

O mais marcante e, ao mesmo tempo, o pior foi, sem dúvida, a Segunda Guerra Mundial.
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Literatura

Rompimento da rotina no Clube de Leitura


O romance Trem Noturno para Lisboa, do escritor Pascal Mercier, pseudônimo de Peter Bieri, será o tema do Clube de Leitura do dia primeiro de outubro. Os debates literários acontecem a cada primeira sexta-feira do mês, das 19h às 21h, na Sala dos Conselhos da reitoria da Universidade Federal Fluminense (Rua Miguel de Frias 9, 3o andar, Icaraí, Niterói). A entrada é franca. Mais informações em: clubedeleituraicarai.blogspot.com.

A obra conta a história de Raimund Gregorius, professor de línguas clássicas em Berna, que se apaixona pela língua portuguesa. Gregorius encontra um livro do médico português Amadeu do Prado e fica fascinado pelas reflexões filosóficas ali contidas. A união do anseio de aprender português com a vontade de refazer os passos do autor levam Gregorius a abandonar sua antiga vida e partir para Lisboa.

Publicado em 2004, o romance já vendeu mais de dois milhões de exemplares no mundo. Trem Noturno para Lisboa envolve completamente o leitor com a ação do inesperado, do improvável. O protagonista rompe com sua rotina de uma hora para outra e se vê apto a fazer qualquer coisa, descobrir novos mundos e ideias.

Fonte: Assessoria de imprensa da Editora UFF.

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Mídia

O que mais vende revista?
Vitor Orlando Gagliardo - jornalista
govitor@yahoo.com.br

De acordo com John Wilpers, consultor da Innovation Media Consulting, a resposta é bem simples: ricos, jovens, famosos, cinemas e celebridades mortas. O resultado não chega a assustar, mas não é exatamente o que ocorre no Brasil. A editoria mais lida pelo brasileiro é a economia popular, basicamente informações sobre emprego e trabalhos informais.

De certa forma, assusta que notícias fúteis sejam as mais lidas. Ressalto que os temas acima podem e devem ser publicados. No entanto, o que intriga é o fato de chamarem tanto a atenção. Mal comparando é saber que programas como Faustão, Big Brother e tantos outros do segmento ser líderes de audiência.

Na universidade, os alunos de Jornalismo aprendem na teoria do agendamento (Maxwell McCombs e Donald Shaw) que a mídia determina as pautas que serão debatidas pela opinião pública. É uma teoria clássica aceita até hoje.

Confesso que vou um pouco além. Em um mundo globalizado, acredito que a mídia oferece a programação ou a notícia que a maioria quer ver. Infelizmente, a maioria das pessoas gostam de Raul Gil, Zorra Total ...

O raciocínio é simples: um veículo de comunicação necessita de anunciantes. Uma empresa busca um veículo de credibilidade e com uma boa audiência ou vendagem. No fim, todos os veículos buscam seus públicos. Que venha mais um Big Brother ...