Saúde

Campanha Nacional de Doação de Sangue

Vitor Orlando Gagliardo - jornalista

govitor@yahoo.com.br

O Ministério da Saúde lançou a campanha de incentivo à doação de sangue. O lema é: ‘Doe sangue, faça alguém nascer de novo’. O objetivo segundo o ministro José Temporão é “mostrar que um gesto simples pode salvar vidas”.


Cada vez mais, a demanda por sangue cresce nos hemocentros, devido ao aumento de 30% no transplante de órgãos e ao crescimento da população. Em média, são coletadas por ano, 3,5 milhões de bolsas de sangue. Nossa demanda exige uma média de 5,7 milhões. Em nosso país, apenas 1,9% da população é doadora. Apesar de pouco, o Brasil está dentro do parâmetro da Organização Mundial de Saúde (de 1 a 3%). De acordo com o Ministério, se cada pessoa doasse duas vezes ao ano, não faltaria sangue para transfusão no país. Para tanto, está fazendo uma consulta pública reduzir a idade mínima e aumentar a máxima. Hoje, os doadores estão entre 18 e 65 anos. A idéia é que seja entre 16 e 68 anos. Assim, acreditam que 13,9 pessoas ficariam aptas a doar.

Como ser um doador:

Basta ir ao hemocentro mais próximo. O procedimento demora muito pouco, é seguro e não dói. Para doar, sentir-se bem, com saúde; apresentar documento com foto válido em todo território nacional; ter entre 18 e 65 anos de idade; e ter peso acima de 50 Kg.

Recomendações para o dia da doação:

Nunca vá em jejum; faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior; não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; evitar fumar por pelo menos 2 horas antes da doação; evitar alimentos gordurosos nas 3 horas antecedentes a doação; interromper as atividades por 12 horas as pessoas que exerçam profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, subir em andaimes e praticar pára-quedismo ou mergulho.

Quem não pode doar:

Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; mulheres grávidas ou amamentando; pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas; usuários de drogas; aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.

1 comentários:

Celio | 15 de junho de 2010 às 13:41

Não entendo porque não ampliam mais os motivos pelos quais não podermos doar sangue. Já me prontifiquei para a doação indo até ao centro na Rua Frei Caneca, e chegando lá foi constatado que não poderia ser doador, pois tenho pressão alta, e tomo remédio.
Apesar de me sentir em perfeitas condições, sai de lá frustrado, pois não pude realizar um desejo que sempre ficava na minha cabeça, que era a doação.

Postar um comentário