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Pesquisa aponta crescimento no consumo de bebida alcoólica no país
Vitor Orlando Gagliardo - jornalista
govitor@yahoo.com.br

De acordo com a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), o brasileiro está consumindo mais bebida alcoólica. A pesquisa anterior apontava, feita em 2006, apontava quem 16,2% da população brasileira consumiam abusivamente o álcool. Em recente pesquisa, esse número cresceu 18,9%. Foram entrevistadas 54 mil pessoas de todo o território brasileiro.

De certa forma, causa estranheza esse número, pois foi divulgado na semana passada os resultados da Lei Seca após dois anos de implantada. Ou o brasileiro está mais consciente e ao ingerir álcool não dirige. Ou, tem muita gente burlando a lei.

Para o Ministério da Saúde, o excesso de bebida alcoólica é considerado cinco ou mais doses na mesma ocasião em um mês para os homens, ou quatro ou mais doses para as mulheres. A pesquisa aponta que o consumo abusivo é mais freqüente aos homens (28,8%) em relação às mulheres (10,4%).

Se pensarmos apenas nos homens, nosso consumo é superior a países como o Chile (17%), Estados Unidos (15,7%) e Argentina (14%).

Para a coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, esse nível de consumo de bebida é bastante elevado e preocupante. “É fator de risco para acidentes de trânsito, violência e doenças. Mas nem sempre isso é lembrado porque o álcool está presente na cultura brasileira, associado ao lazer e à celebração”.

O consumo abusivo do álcool é maior entre jovens de 18 a 24 anos (23%). Interessante é que ao passar dos anos, esse consumo diminui: De 45 a 54 anos (17%) e 55 a 64 anos (10,5%).

A capital que possui a maior proporção de consumo abusivo de álcool é Salvador com 25,6%, seguida de Macapá (23,9 %) e Boa Vista (23,5 %). Rio de Janeiro teve 21 % e São Paulo, 14,4%.

Proporção de consumo abusivo de álcool (%)


Aracaju

20,2

Belém

21,3

Belo Horizonte

22,2

Boa Vista

23,5

Campo Grande

19,1

Cuiabá

17,8

Curitiba

13,9

Florianópolis

17,7

Fortaleza

21,7

Goiânia

18,9

João Pessoa

19,1

Macapá

23,9

Maceió

22,7

Manaus

16,6

Natal

18,2

Palmas

18,9

Porto Alegre

16,8

Porto Velho

20,6

Recife

18,0

Rio Branco

14,1

Rio de Janeiro

21,0

Salvador

25,6

São Luís

21,3

São Paulo

14,4

Teresina

22,8

Vitória

22,1

Distrito Federal

20,2

Fonte: Tabela das capitais – Vigitel 2009

5 comentários:

Anônimo | 22 de junho de 2010 às 09:58

Por que continuam permitindo a propaganda de bebidas alcoolicas na TV principalmente? É porque desce redondo nas contas correntes das empresas envolvidas com esse tipo de comercial.

Anônimo | 22 de junho de 2010 às 11:24

Todos estão precoces em relação a isso!
Começam cedo, tem doenças relacionadas ao alcool cedo..e talz !


e mesmo assim não consigo parar de beber...
Bebo pouco, eu sei... mas deveria ter parado a muiito tempo!
na teoria é mas fácil sempree.. rsrss


FATO, que tem muita gente burlando a leii sim!

Anônimo | 22 de junho de 2010 às 11:34

"Bebo sim e vou vivendo, tem gente que não bebe e está morrendo."

Enfim as pessoas é que procuram o vício, cabe a elas decidir se isso vai fazer parte de seus hábitos ou não, já que sabem os danos que causa.

"Ministério da Saúde adverte: aos que entornam e tem menos de 25 anos, comecem a entrar na fila de transplante de fígado. Aos que tem mais de 25, lamentamos, mas é game over."

Anônimo | 22 de junho de 2010 às 11:36

mais trabalho, mais stress = mais bebida

Anônimo | 22 de junho de 2010 às 12:51

A falta de sentido na vida faz com que as pessoas criem coisas para fugir da realidade ou mesmo buscando sensações que possam dar alguma noção de algo mais. Pena que é pura ilusão!

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