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Exclusivo

“Nunca estive tão bem”

Jorge Kajuru completa em 2011, 35 anos de carreira jornalística. Durante esse tempo, ele colecionou amigos e inimigos poderosos e uma legião de fãs que o acompanha. Em uma entrevista exclusiva e sem cortes ao Blog Desburocratizando, o jornalista falou de sua saúde, carreira, seleção brasileira e sobre seu novo projeto, o show de stand-up. “Devo esse achado na carreira ao humorista, Leandro Hassum e ao meu amigo, Sérgio Malandro. Aprendi tudo com eles e criei meu próprio roteiro”, afirma.



1. Muito se fala de sua saúde. Como você está?

Nunca estive tão bem e vivo melhor momento pós-cirúrgico.


2. Após tantos anos no jornalismo acumulando amigos e inimigos poderosos, qual o balanço que faz da sua carreira?

Odeio fazer balanço. Sou orgulhoso dos amigos que fiz e dos inimigos que escolhi, e principalmente, por estar completando 35 anos no ar, sem ter vendido a alma em nenhum minuto.


3. Você é conhecido por dizer o que pensa sem papas na língua e já teve inúmeros problemas por essa atitude. Continua o mesmo?

Resposta anterior não deixa dúvidas, até porque, pegaria muito mal mudar depois de velho. Se fosse para me prostituir e enriquecer, teria feito isso, bem lá atrás.


4. Recentemente, você disse ter recusado uma proposta milionária da Record. Voltar a trabalhar em uma grande emissora está fora de sua pauta?

Completamente fora. Dependeria muito da emissora, do seu dono, de seus diretores e 100% da sua linha editorial. Hoje, não vejo nenhuma que me aceitaria como eu sou. Por isso, preferi assinar contrato com uma TV aberta menor, em crescimento extraordinário em apenas quatro anos de vida e que me oferece uma liberdade rara. Vai ser muito difícil, alguém me tirar da TV ESPORTE INTERATIVO.

5. O programa `Kajuru Pergunta` tem feito muito sucesso e você tem entrevistado grandes personagens do esporte. Esperava tanta repercussão?


Sinceramente, não! Mas os entrevistados tem sido melhores que o entrevistador, embora eu saiba, que ninguém no jornalismo esportivo brasileiro pergunte melhor do que eu.


6. Muito se fala da Copa do Mundo no Brasil. No entanto, poucos comentam o legado que ficará (ou não). Vale a pena ter uma Copa do Mundo?

Para mim, não vale! Basta ler todos os gráficos oficiais da USP, que publiquei com exclusividade, em www.tvkajuru.com


7. Por que a seleção não engrena?

Porque não tem treinador


8. Você tem feitos shows de stand-up. Como surgiu essa idéia e qual tem sido a resposta do público?

A resposta tem sido a melhor possível! É risada do começo ao fim! Devo esse achado na carreira ao humorista, Leandro Hassum e ao meu amigo, Sérgio Malandro. Aprendi tudo com eles e criei meu próprio roteiro.

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Música

Celly Campello tem sua discografia relançada


Um dos maiores nomes da música nacional, Celly Campello tem finalmente uma edição de luxo que retrate sua obra. A gravadora Discobertas está lançando a caixa Estúpido Cupido com os seis álbuns da cantora lançados entre a década de 50 e 60. o material traz toda a obra original, incluindo capas e contracapas, além de faixas bônus, ilustrações raras e textos históricos escritos por Albert Pavão.

Segundo o pesquisador musical e diretor da gravadora Discobertas Marcelo Fróes, a cantora pode ser considerada a primeira popstar brasileira. “Acredito que tenha sido o primeiro momento em que o jovem brasileiro se sentiu compelido a consumir tudo de um artista - discos, revistas, fotos, posters, brindes. Não foi à toa que, em menos de três anos, ela gravou e lançou nada menos que 5 LPs”, afirmou.

Celly Campelo morreu aos 61 anos, em 2003, vítima de câncer.




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Saúde

Novo calendário de vacinação reduz casos de pneumonia
Luis Eduardo Sousa da Costa


Diariamente, a pneumonia mata no mundo 4800 pessoas. No Brasil, a doença responde por uma importante fatia das internações do SUS, sendo que em 2009, ocorreu um acréscimo de 20% no total de hospitalizações associadas à doença.

Embora os números sejam preocupantes, um recente estudo, divulgado pelo Ministério da Saúde, aponta para uma redução das notificações de pneumonia em função da introdução das vacinas contra a Influencia A (H1N1) e anti-pneumocócica no calendário nacional executado em 2010.

A pesquisa, publicada no Compêndio Saúde Brasil 2010, afirma que na faixa etária que foi o principal alvo da campanha que massificou as duas vacinas (crianças de até 2 anos), houve uma redução importante no numero de internações no ano passado. Tais dados foram verificados em dez capitais, cabendo à Curitiba o maior índice de redução (34 %). Não por acaso, o município foi o que teve o maior percentual de cobertura em ambas as vacinas.

Um outro dado relevante é que a redução das taxas de internações também se verificou em adultos jovens que receberam apenas a vacina H1N1. Nas faixas de 20 a 29 e de 30 a 39 anos, o número de hospitalizações caiu respectivamente 52 % e 34,3 %, valores observados em Recife, a cidade com o melhor desempenho entre as pesquisadas.

Essa tendência segue o que já havia sido observado em outros países, onde a introdução das vacinas H1N1 e anti-pneumocócica também representaram redução de internações por pneumonia.


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Fique de Olho

Secretário promete BRS na Av. Rio Branco em dezembro


O secretário municipal de transportes, Alexandre Sansão, afirmou em audiência pública na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que pretende instalar os corredores BRS (Bus Rapid Service) na Av. Rio Branco entre os dias 15 e 20 de dezembro.



O secretário garantiu que em 2012 serão instalados esses BRS no Méier, Tijuca, Vila Isabel e Botafogo.

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Economia

A crise na Europa

Jamil Kehdi Pereira Chevitarese


Em 2008, a crise do sub-prime pegou o mundo de surpresa. Num primeiro momento, todos se lembraram do New Deal de Franklin Roosevelt, presidente dos Estados Unidos no pós-crise de 1929. A reação, altamente expansionista do ponto de vista monetário, foi feita em conjunto por diversos países, com efeitos diversos.

Para a União Européia seria um primeiro grande teste. Após a assinatura do tratado de Maastrich (1991), esperava-se dos países da zona do Euro coerência fiscal para manutenção das políticas econômicas. Doce ilusão: esperar coerência entre culturas e estágios econômicos distintos foi uma falha. A Alemanha tem capacidade de uma taxa de juros mais baixa que a Grécia e outros países e, sendo o núcleo do bloco, trouxe as taxas para baixo. Isso levou a um excesso de liquidez e a uma tentação incrível para outros países. Era altamente improvável que Maastrich fosse respeitado, e a dívida grega estourou, sendo seguida de perto por Portugal, Espanha e Itália (a crise irlandesa foi um caso particular mais ligado a problemas na área de risco dos bancos).

As perspectivas para a união monetária são distintas em cada local segundo seus problemas. Com o fim do Euro – destino não de todo improvável -, para Alemanha e, em menor escala, França esperam-se uma grande valorização das moedas nacionais, encolhimento da indústria e recessão. Para os outros países um cenário crível seria o do Brasil na década de 90: uma longa estagnação e uma grande crise de confiança com grande volatilidade da taxa de juros.

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Educação

Curso Paulo de Tarso: História e Estórias

Começa a partir do 5 de dezembro, o Curso Paulo de Tarso: História e Estórias que será realizado até o dia 8 de dezembro no Instituto de História (IH-UFRJ). O mini-curso será ministrado pelos Profs. Ms. Daniel Justi e Lair Amaro, ambos da UFRJ. O horário será entre 18h30 às 21h.


Programação:
05/12. Documentação neotestamentária: Paulo ou Paulos?

06/12. A discussão bibliográfica sobre Paulo: história da interpretação

07/12. A Magia de Paulo

08/12. Paulo e o Imperialismo: antiguidade e interfaces contemporâneas

Inscrição:
Alunos do IFCS: R$ 20 ou R$ 40 (com o livro)

Demais interessados: R$ 30 ou R$ 50 (com o livro)


OBS: Aquele que optar pela inscrição com o livro poderá escolher entre as obras ‘Cristianismos. Questões e Debates Metodológicos`, do Prof. Dr. André Leonardo Chevitarese ou ‘Quem vos ouve, ouve a mim – Memória e Oralidade nos Cristianismos Originários`, do Prof. Ms. Lair Amaro dos Santos Faria. Ambos os livros são editados pela Editora Klíne.

Maiores informações:

http://www.klineeditora.com/cursos/programacao.html
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Exclusivo

“Não é verdade que o autor muda uma trama em decorrência da audiência”.

Claudino Mayer demonstra quais os critérios que autores de novela utilizam na hora de criar a identidade dos assassinos. Esse é o tema central do livro “Quem matou ... o romance policial na telenovela” (Editora Annablume). O autor trabalha basicamente com os três maiores sucessos da teledramaturgia brasileira: ‘O Astro’, ‘Vale Tudo’ e ‘A Próxima Vítima’. Em uma entrevista exclusiva ao Blog Desburocratizando, Claudino conta um pouco mais desse fenômeno chamado novela.

Foto: Julia Chequer


1. Por que há tanta identificação do brasileiro com as novelas?

Porque as telenovelas retratam o dia-a-dia dos brasileiros. Quanto mais fiel ela retratar a realidade mais sucesso a trama terá. A identificação está no personagem, em uma casa, em um emprego, em um grupo de amigos, etc.

2. As novelas retratam temas sociais como alcoolismo, aborto, clonagem entre tantos outros. Como que as telenovelas podem ajudar esses movimentos sociais?

Os movimentos sociais, muitas vezes, não têm apoio dos órgãos competentes nem condições financeiras de fazer publicidade na telenovela. A contribuição da telenovela ao discutir essas questões é trazer para sociedade e aos governantes alternativas para compreender os temas que estão sendo discutidos. Com isso, os movimentos sociais podem receber ajuda do público (doação ou outro tipo de ajuda) e de diversas instituições para poderem desenvolver seus projetos. Como por exemplo, na telenovela Viver a vida, escrita pelo Manoel Carlos. Foi discutido o drama do cadeirante. A discussão, acredito, trouxe um enorme ganho para o cadeirante. Ou seja, se eles fossem reivindicar seus direitos demorariam anos para conseguir. A telenovela ajudou-os a conquistar alguns direitos mais rápido.

3. Há algum tema que o senhor considere de fundamental importância que ainda não tenha sido abordado nas novelas?

É muito difícil dizer qual tema seria considerado mais importante. Acho que todos os temas são importantes. A importância e interesses desses temas variam de acordo com o que está sendo discutido na sociedade na época em que as telenovelas foram exibidas. Que pode corresponder a uma época ou período. Alguns temas ocorrem com freqüência, como por exemplo, droga, alcoolismo, aborto. Esses temas são sempre reiterados por diversos autores em suas tramas. Penso que isso ocorre por falta de mais publicidade falando de alcoolismo, drogas, etc. Ou seja, alguns temas discutidos na telenovela refletem uma época ou período.

4. O livro ‘Quem matou’ aborda os romances policiais e explora três novelas: O astro (1977) de Janete Clair, Vale Tudo (1988) de Gilberto Braga e A Próxima Vítima (1995) de Silvio de Abreu. O que o levou a escolher essas três novelas?

A escolha se deu porque as três telenovelas obtiveram os maiores índices de audiência. E por ter tido bastante repercussão através da mídia e do público. As três telenovelas mobilizaram o Brasil a se perguntar: Quem matou...? Diferentes classes sociais queriam saber quem era o assassino.


5. Fazendo uma cópia de uma pergunta sua descrita na introdução do livro, ‘qual o processo de escolha que envolve determinado personagem como criminoso na construção de uma trama teledramatúrgica’?

A escolha do assassino em telenovela envolve vários fatores: a credibilidade do ator junto ao público e ao autor; se o ator tem empatia e familiaridade com o telespectador. Atores queridos do público não costumam ser assassinos. Refiro-me em telenovelas que trabalha com o quem “Quem matou...?”, principalmente em telenovelas da tevê Globo. O público ao descobrir o assassino por uma questão de audiência o autor não muda o final. Não é verdade que o autor muda uma trama em decorrência da audiência.

6. Por que o público brasileiro se identifica tanto com os romances policiais na telenovela?

Os romances policiais instiga o telespectador a tentar descobrir o criminoso. Quem não gosta de ser um detetive? Na vida real tentamos a todo instante entender os crimes e daí, procuramos descobrir através de conjecturas o criminoso. Tudo é muito fascinante. Os crimes geram comentários na vida cotidiana de qualquer brasileiro.

7. É público a importância da audiência e dos anunciantes para a sobrevivência dos veículos de comunicação. Sendo assim, qual a liberdade que um autor de novela possui para criar, sabendo que mexerá com milhões de brasileiros?

Total liberdade. O autor tem plena liberdade na criação de seus personagens. Quando um personagem não está desempenhando um bom percurso o autor “muda” o percurso do personagem por não está se comunicando bem com o público. Não procede a informação de que os autores de telenovelas mudam suas historias tramas, etc., em decorrência da baixa audiência. O que os autores alteram em suas tramas é a maneira de transmitir sentidos através de suas personagens para que o público entenda o que o autor quis transmitir.

8. Qual o maior desafio de se criar e manter um romance policial na telenovela?

O autor tem que prender a atenção do público ao escrever a cena em que aconteceu o crime. Levar o público a questionar determinados detalhes desse crime. Que pode ser uma conversa, um ato, uma seqüência de atos, uma afirmação ou informação, etc. o autor tem que levar o público ao questionamento. Dar vários suspeitos. Fazer o público refletir, refletir e refletir sobre a cena do crime. Assim, o telespectador irá “encarar” a narrativa do crime como um “desafio”.

9. Por que na maioria das vezes, as pessoas não acertam o verdadeiro assassino?

È muito “difícil” acertar o assassino em telenovela. O critério de escolha por parte dos autores envolve alguns fatores: se a imprensa descobrir o assassino eles mudam. Se o ator tem uma grande empatia junto ao público televisivo, como por exemplo, Glória Menezes, Tarcisio Meira, Tony Ramos, etc. No livro eu aponto outros meios para o público tentar acertar o assassino da telenovela.

10. Entre tantas novelas, qual aquela que melhor desenvolveu um romance policial?

Todas as telenovelas que trouxeram tramas envolvendo romances policiais “Quem matou...?” desempenharam bem suas narrativas. Algumas, claro, tiveram mais repercussão e outras menos. Percebo em algumas telenovelas que os autores conseguiram instigar o telespectador com suas narrativas de crimes. Isso já é bastante significativo porque faz a audiência de suas tramas aumentarem. Ou seja, um crime em telenovela compensa.

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Fique de olho:

Comlurb denuncia tráfico de produtos recicláveis

Durante audiência pública realizada na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no dia 27 de Outubro, visando o orçamento do executivo para 2012, a diretora presidente da Comlurb, Ângela Nóbrega Fonti, fez uma séria denúncia sobre o tráfico de produtos recicláveis, embora não tenha dito qual a empresa ou empresas que estejam por trás desse crime.

“Existe um tráfico de produtos recicláveis. É bandidagem. Existem caminhões trafegando pela cidade retirando o lixo que as pessoas separam dentro de casa. Eles pegam antes da Comlurb passar com os porteiros dando um dinheiro em troca”.


Segundo Ângela, esse tráfico tem impedido a Comlurb de realizar o projeto social que visa retirar os catadores das ruas.

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Música

Marisa Monte: “Eu gostaria de ouvir mais minha alma”

Para divulgar seu novo disco (O que você quer saber de verdade), o oitavo da carreira, a cantora Marisa Monte e a gravadora EMI inovaram em uma coletiva on line que durou pouco mais de uma hora com uma média de cinquenta jornalistas inscritos de diferentes países (este trabalho será lançado, simultaneamente, em 28 países).



Confira abaixo um pouco do que aconteceu na coletiva da cantora que já vendeu mais de nove milhões de discos na carreira.

Dalva de Oliveira:

Sempre ouvi música brasileira. Eu fuçava os discos da minha avó, comprava em sebos, na FUNARTE. Foi nesse período que conheci Dalva de Oliveira. [a cantora regravou a canção Gabino Coria Penaloza]

Imprensa:

É da maior importância me comunicar com a imprensa. Eu quis dar uma chance igual para todos os jornalistas [nesta coletiva] e as novas tecnologias oferecem essa oportunidade para todos nós.

Novo disco:

Você vai descobrindo as coisas aos poucos e os desejos se renovam. Faz parte da insatisfação humana. O que quero é que as pessoas escutem um pouco mais a alma. Eu gostaria de ouvir mais minha alma.

Disco romântico?

Passei três anos compondo esse repertório. Escolhi as músicas que tive mais afinidade. Não digo que este trabalho seja romântico. É um trabalho solar, de bem viver, que busca a qualidade de vida seja no amor ou na vida.

Popular?

Não penso em fazer um álbum popular. Penso em me comunicar com as pessoas. Escolho as canções que se comuniquem primeiramente comigo e depois com o público. Se você repara, todos os meus álbuns tiveram uma canção popular como Bem que se Quis e Amor I Love You.

Turnê:

Ainda não tenho nenhum show programado. Só vou pensar em uma turnê no próximo ano.

Composição:

As músicas nascem do silêncio. Elas têm tempo e vida própria. Estou à disposição da inspiração para quando ela chegar.

Maternidade:

A maternidade me fez criar raízes. Me fez valorizar meu tempo dentro de casa de outra maneira. Me deu mais tranqüilidade em relação ao tempo. Hoje consigo desfrutar da minha vida pessoal e profissional.

Foto: Tom Munro
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Saúde

Hans Dohman: em 2012, Rio terá a pior epidemia de dengue da história da cidade

O Secretário Municipal de Saúde Hans Dohman, em audiência pública na Câmara Municipal, realizada no dia 18 de Outubro, confirmou que o Rio de Janeiro passará sim por uma epidemia de dengue no próximo verão. Para tanto, disponibilizou uma verba de aproximadamente R$ 42 milhões para ações preventivas e de conscientização da sociedade.

Dohman explicou o porquê de uma epidemia na cidade. “De uma forma geral, a doença ela tem um ciclo. Sabemos que quando há um avanço no primeiro ano o seguinte será ainda maior. Em tese, nós tivemos esse primeiro aumento no verão passado e seu tamanho foi quase igual ao de epidemias do passado. O que é de esperar, guardando a proporção histórica da doença, é da pior epidemia da história da cidade do Rio de Janeiro”, afirma.