Vestibular e Concurso Público

Nem tudo pode ser anulado
Luis Gonzaga Guimarães Filho


Nada mais frustrante do que prestar um concurso público e depois que sair o gabarito, verificar que não passou por causa de uma ou duas questões. Pior ainda, é ver que pouquíssima gente passou e quem passou será chamado. Mas ainda resta uma esperança: anular uma ou duas questões.

Esse fato aconteceu com muitas pessoas que prestaram concurso para Professor de Educação Infantil da prefeitura do Rio de Janeiro. É impressionante o número de candidatos que ficaram por uma ou duas questões. Logo depois da divulgação do gabarito oficial, recebi algumas dezenas de e-mails perguntando sobre anulações de questões. Na internet circulavam mensagens pedindo anulação de outras dezenas de questões. E a única conclusão que podemos chegar é que se todas as questões que os candidatos pediram para que fossem anuladas, realmente fossem anuladas, apenas duas ou três questões da prova teriam validade.

Por esse motivo, a banca quando elabora questões faz várias revisões e tenta cercar de todos os modos às questões a fim de que não sejam anuladas. E esse artifício usado pelos candidatos para conseguir a tão sonhada aprovação às vezes chega a ser prejudicial ao próprio candidato, pois questões que muitas das vezes são passiveis de anulação, e até questões absurdas não são anuladas, pois para muitos elaboradores de prova, reconhecer um erro é um sacrifício sobre humano, ainda mais quando eles tem o conhecimento de que muita gente está louca para se aproveitar disso. Fora o grande volume de dinheiro que circula na organização de um concurso público. Volume este que está diretamente relacionado ao prestígio da banca e consequentemente ao tamanho do concurso.

Então, estude muito e faça a prova com muita atenção, pois você sempre tem uma ou outra questão que ia marcar a resposta certa e mudou para errada, e depois isso pode fazer toda diferença. Tome muito cuidado com erros bobos por falta de concentração, porque depois tentar anular uma questão é quase impossível.

1 comentários:

Anônimo | 9 de fevereiro de 2011 às 10:35

o problema que muitas questões são ambíguas e as bancas não aceitam nossos recursos.

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