Saúde

Governo brasileiro fecha acordo para produzir mais sete medicamentos no país
Vitor Orlando Gagliardo - jornalista
govitor@yahoo.com.br

O Brasil vai deixar de importar 21 remédios, com os novos contratos e parcerias assinadas. Essa medida vai gerar economia de aproximadamente, R$ 170 milhões anuais à Saúde.

Ao todo, sete novos medicamentos serão fabricados, a partir de parcerias entre empresas públicas e privadas promovidas pelo Ministério da Saúde. Os acordos preveem reforço na produção nacional do contraceptivo DIU.

Os produtos – 21 medicamentos e o DIU – são oferecidos gratuitamente à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A compra deles custa, em média, R$ 850 milhões ao ano. Com o início da produção nacional, a despesa total será 20% menor aproximadamente. Os remédios que serão produzidos no país são utilizados no tratamento de Alzheimer, aids, osteosporose, tuberculose, hemofilia e asma, além de imunossupressores (para pacientes submetidos a transplantes).

Para o governo federal, as parcerias entre as empresas públicas e privadas fortalecem o setor de saúde. “Esta é uma forma de o governo federal incentivar a indústria nacional de medicamentos e reduzir a dependência do exterior, além de tornar o produto mais acessível à população”, destacou o ministro da saúde José Gomes Temporão.

Os termos de compromisso estabelecem a transferência de tecnologia para a fabricação dos 22 produtos e envolvem oito instituições públicas e 13 privadas. Neste ano, pelo menos cinco medicamentos já começam a ser fabricados. A previsão é que, no segundo semestre de 2010, os laboratórios façam as primeiras entregas do Tenofovir, para tratamento de aids, do Tracrolimos, usado por pacientes que passaram por transplantes, e de três anti-psicóticos - Clozapina, Olanzapina e Quetiapina.

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